terça-feira, 17 de outubro de 2017

Nunca Desista!

Olá People,
Estou mega sumida, porquê vida de mãe é assim mesmo.
Então, engravidei na coragem, a gravidez foi ótima e o pós operatório muito complicado, mas valeu muito a pena.
Depois que meu Noah fez 2 anos eu vi que não dava mais para ser só mãe e voltei a ativa, sou professora de dança e dentista.
Você tá pensando, como é que é isso pra uma disautonômica?
É assim, nada de trabalhar no calor e nada de horas exaustivas de trabalho, dormir bem, não ficar com fome e usar meia de compressão é essencial.
Faço bastante exercício e isso é primordial para meu retorno venoso e qualidade de vida.
Ainda há episódios, mas bem menos frequentes, faço terapia para aceitar que tem dias que não consigo mesmo funcionar muito bem e o principal, nunca mais deixar de acreditar que sou capaz.
Dica, Disautonomia é deficiência, podemos prestar concurso como tal.
Bjocas pra vcs!!

sábado, 14 de janeiro de 2017

Disautonomia e Ansiedade

Olá.
Bom a maternidade não tem permitido muito tempo livre e fico mesmo meses sem escrever.
Em primeiro lugar a minha Síncope Vasovagal é de origem neural e o nome correto da minha condição é Disautonomia, porque se trata de todo um desequilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo. Então se você, como eu, já tentou diversos tratamentos cardiológicos e não obteve resultado sugiro que procure um neurologista caso tenha:
Desmaios frequentes com ou sem perda de consciência ou sensação de desmaio ao passar por estresse, calor, fome, mudança de postura...entre outros sintomas.
Bom, concomitante com esse quadro a ansiedade, principalmente em pacientes jovens, é muito comum.
Eu por exemplo não faço nada sozinha com meu filho sem companhia por mais de 1 hora, não saio de casa sozinha de 10 ás 16h devido o calor, não dirijo mais e tive que mudar minha rotina de trabalho e muitas vezes parar de trabalhar.
Isso tudo causa muita frustração e você que está interessado e passa por algo parecido também tem as suas.
Conselho de amiga, procure um psicólogo e psiquiatra.
Bjus

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Na Luta...

Mais um dia de luta.
Luto contra tudo que me paralisa, incapacita ou limita.
Luto contra mim mesma perdida na minha cabeça frustrada.
Tem dias que não dá pra manter a alegria, que tá difícil demais.
Tem dias que não quero ser forte, só quero chorar, só quero deixar que a dor de não poder controlar meu próprio corpo me possua.
Tem dias que não consigo vislumbrar uma saída, um futuro um progresso.
Juro que não estou conseguindo, não consigo pensar em nada.
Tantas coisas me motivam, desejo tanto crescer, por meu filho, minha família, por mim mesma.
Só não sei como sair do lugar, estou sem noreteio, estou.
O calor me bloqueia e ele chegou.
A vasodepressão aumenta, a pressão cai, insiste em ficar variando na casa dos  80/50.
Eu tremo, fraquejo, falho com os cuidados com meu filho.
Minha Disautonimia está presente.
Eu ausente.
Por que não costumo reclamar? Porquê revivo toda essa dor.
E só quero que ela pare para eu poder seguir.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Disautonomia - um desequilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo (SNA)

A Disautonomia é um transtorno provocado pela disfunção do Sistema Nervoso Autônomo (SNA).

A Disautonomia é um transtorno provocado pela disfunção do Sistema Nervoso Autônomo (SNA).

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) que corresponde ao Sistema Simpático (aceleração) e ao Sistema Parassimpático (relaxamento) é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura, digestão, pressão arterial, o aumento da frequência respiratória, os movimentos peristálticos, a excreção, respostas reflexas (automático) e musculatura lisa (cardíaca e glândulas exócrinas). É também responsável pelo controle automático do corpo frente às modificações do ambiente.

Quando ocorre o desequilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo (simpático e parassimpático) surge a disautonomia (disfunção do sistema autônomo) que pode se manifestar de diversas maneiras de acordo com o sistema predominantemente acometido, simpático ou parassimpático. Como causa principal fatores genéticos, vírus, exposição a produtos tóxicos, doenças autoimunes e traumatismo que afete o Sistema Nervoso Autônomico (SNA). 

Tipos de Disautonomia:

.    Disautonomia pós-viral: acomete na infância pela infecção por adenovirus.
.    Disautonomia não familiar: desordem genética que afeta o funcionamento de células do sistema nervoso autônomo e sensorial.
.    Disautonomia Generalizada: sintomas generalizados da disfunção do Sistema Nervoso Autonômo (SNA) agravados. 
.    Síndrome de Taquicardia Ortostática Postural (POTS): a mudança da posição supino (deitado) para a posição vertical provoca um aumento anormal no ritmo cardíaco, causando taquicardia, diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro e dificuldade homeostática.
.    Hipotenção Neural Mediada: queda da pressão sanguínea, pressão baixa.
.    Sincope Vasovagal: perda de consciência com sintomas prodrómicos (que antecedem a perda de consciência), podendo apresentar: palidez, tontura, fraqueza, sudorese aumentada, visão turva e mais raramente, convulsões.

Principais sinais e sintomas da Disautonomia:

.    Taquicardia de repouso
.    Hipertensão supina (deitado)
.    Queda repentina da pressão sanguínea
.    Desmaios (Síncopes)
.    Ansiedade
.    Dores de cabeça (migrânea)
.    Tontura
.    Zumbido
.    Dispinéia
.    Sudorese
.    Visão turva ou em túnel
.    Pouca tolerância a exercícios
.    Angina
.    Infarto do miocárdio sem dor
.    Parada cardiorrespiratória
.    Alterações na motilidade do tubo gastro-intestinal (esofagite de refluxo, plenitude gástrica, diarreia noturna alternada com constipação, disfagia, sufocação)
.    Anormalidades da sudorese (anidrose de membros inferiores com hiper-hidrose compensatória em tronco superior e face) - Bexiga neurogênica
.    Impotência sexual -Alterações da regulação do diâmetro pupilar.
.    Síndrome da dor em cabide
.    Disfunção termorreguladora: intolerância ao frio e ao calor, hipotermia, anidrose, hiperhidrose
.    Seborreia
.    Xerostomia (boca seca)
.    Perda ou ganho de peso
.    Rinorréia
.    Dispneia

Disordens que afetam o Sistema Nervoso Autônomo (SNA):

.    Doença de Parkison
.    Diabetes
.    Mielite Transversa
.    Trauma
.    Seringomielia
.    Doenças Cardiovascular
.    Tumor cerebral
.    Esclerose Múltipla
.    Butolismo
.    Guillain Barré

O vídeo abaixo mostra como ocorre a Disautonomia:

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) controla o sistema cardiovascular através do simpático e parassimpático, agindo com a liberação de neurotransmissores que podem aumentar ou diminuir a frequência cardíaca. A análise desses sinais e sintomas deve ser avaliado pelo médico através de análise de sinais clínicos e pode contar também com a ajuda exame complementar como medição do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) através da verificação da  variabilidade cardíaca.

O exame de medição da variabilidade cardíaca consiste em um método de avaliação, não invasivo, que identifica, a partir de dados da eletrofisiologia cardíaca, os níveis ideais do sistema simpático e parassimpático que compõem o Sistema Nervoso Autônomo (SNA). Quando eles estão equilibrados ou em uma "fisiologia especial", o indivíduo/atleta está em ótima condição física, fisiológica e emocional para executar determinadas tarefas ou buscar um alto rendimento em competições esportivas. Quando eles estão desalinhados há um desequilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) que pode ser agudo ou crônico levando a disautonomia.

Execução do Exame do Sistema Nervoso Autônomo (SNA):

Avaliação do Sistema Nervoso Autônomo pode ajudar também na medicina e no esporte:

.    Grau de Aptidão Física (Condicionamento Físico) no momento do exame. 
.    Eficiência dos treinamentos efetuados prevenindo sobrecarga e facilitando o alcance do equilíbrio fisiológico com o melhor desempenho. 
.    Fatores Desestabilizadores como: doenças ativas (mesmo que em um momento inicial ou assintomático), estresse físico e emocional e uso de álcool ou outras drogas. 
.    Tendência Psicológica e Estado Emocional.

Laudo explicativo do exame do Sistema Nervoso Autônomo (SNA):

Na busca por novas formas de amenizar o sofrimento daqueles que possuem disautonomia os neurologistas chegaram ao tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no controle da Disautonomia.

Um estudo feito em 2007, na Índia, pacientes que sofriam de disfunção do sistema nervoso autonômico (SNA) por uso de medicação antidepressiva foram avaliados e tratados com Estimulação Magnética Transcraniana (EMT). O efeito antidepressivo produzido pelas sessões de Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) corrigiu o desequilíbrio do sistema nervoso autonômo (SNA). As sessões agiram na melhoria do sistema simpático-vagal diminuindo progressivamente a disautonomia (1).

Para maiores informações sobre disautonomia fique à vontade para entrar em contato pelos telefones (21) 3439-8999 Rio de Janeiro e (43) 3323-8744 Londrina.

 

Referência Bibliográfica:
1.    Udupa K  e col. Modulation of cardiac autonomic functions in patients with major depression treated with repetitive transcranial magnetic stimulation. Department of Neurophysiology, National Institute of Mental Health and Neuro Sciences (NIMHANS), Hosur road, Bangalore , 560 029, India, 2007.
2.    Julius S - Autonomic nervous system dysregulation in human hypertension. Am J Cardiol, 1991;67:3B-7B.
3.  http://heartdisease.about.com/od/womenheartdisease/a/dysautonomia_diagnosis_treatment.htm

RIO DE JANEIRO - RJ : 

RUA REAL GRANDEZA, 108, SALA 226, BOTAFOGO - CEP:22281034


Vídeo explicativo de como a Disautonomia causa Síncope Vasovagal e outros sintomas.

https://www.youtube.com/shared?ci=85dR0d3U0OM

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Descendentes de Pagu, muito antes de Eva.

É exaustivo, complicado, difícil, cruel ser mulher seja ela/você atuante na sua/nossa causa ou não, escolher se revelar de forma rude e protestativa não é mais fácil ou mais corajoso que se conter e aceitar todos os males de ser reprimida por apenas de repente "suspirar" diferente do que a sociedade enraizadamente (nem sei se existe essa palavra), patriarcal impõe.
Para mim, que sempre fui mais pra atrevida é muito mais difícil conter-se, porém tenho humildade suficiente para saber que aquela que se cala por falta de coragem de procurar informação ou ao meu ver, se cala por não conseguir remover o ranso de ser condicionada a acreditar no que um homem, ou mulher com cabeça machista a ensinou, e que ensinou a sua mãe e a sua avó...
Mas em momentos como esse, onde as vozes não mais conseguem se calar à de se ESBRAVEJAR para todos os cantos e lados e ventos e nortes que NÃO DÁ MAIS minha gente. 
Sempre será mais duro para nós por questões de própria natureza, desenvolver um corpo envolto de curvas, condicionado a procriar, mesmo que a escolha não seja essa, para depois essa cria ganhar o mundo. Nossos corpos sempre produzirão mais hormônios, que nos desestabilizam mais e que ao mesmo tempo fazem com que sejamos a estabilidade familiar, muito louco, mas muito animal e disso nunca fugiremos. Só que a sociedade evolui, não vivemos mais nos tempos das cavernas, nem precisamos só cuidar e lamber a cria, só se quisermos, os homens não precisam mais caçar pra trazer sustento, só se quiserem. 
O nosso corpo evoluiu, diminuiu, nem temos mais tantos dentes!! A mente também, mas nem tanto. Então qual é a desculpa para essa desvalorização? Pra tanto ódio que hoje é velado na sociedade ocidental, mas que na oriental se vê a olho nu, nem isso eles se dão ao trabalho de fazer. Lugar de mulher é onde ela quiser, assim com o do homem, se quiser trabalhar fora, ou dentro de casa, ou fazer mil atividades diárias, que é o que sempre fizemos mesmo, não importa, o que importa é o RESPEITO, é o direito de irmos e virmos sem acusações, julgamentos abertos ou velados do que devemos ser.
Por isso estou aqui para elogiar um trabalho de bom gosto e nobreza que está sendo realizado por uma riobonitense, Arielen Lefay, que sempre foi totalmente fora dos padrões chatos, patriarcais e machistas, mas mais importante do que ela ser isso tudo, é que ela está lutando por você que pode ser o oposto disso, ela está lutando por você mulher, religosa, cética, casada, solteira. Está lutando e recrutando que tem audácia de dar a cara a tapa, está fazendo até para quem vai julgar seu atrevimento, está fazendo por todas. E não dá mais pra aceitar em silêncio, VAMOS QUEBRAR TUDO! 



segunda-feira, 30 de maio de 2016

Por Nós, Por Todas...CHEGAAAAAAAAA!

Hoje tô aqui pra desabafar...
Por andar sendo incapaz de conciliar a vida de mãe com a vida de mulher múltipla, só ando lendo e vendo sobre o estupro sofrido pela menina de 16 anos por 33 Homens e tudo que essa bárbarie causou, todas as opiniões, todas as notícias, vídeos e reportagens que pude e tive tempo de ver e aqui deposito minha opinião.
CHEGA DESSA MER#$%¨ DE CULTURA DO ESTURPO, e para os que não sabem ou finjem que não sabem, ou maquiam ou tentam de alguma forma tapar os olhos, ela EXISTE, infelizmente e dolorosamente. 
A cultura cresce e não morre e se dá por você que culpa a vítima ao arrumar subterfúgios para justificar esse crime HEDIONDO que estupra muito mais a alma que o corpo! Você que diz ser culpa da vitimada por vestir roupas curtas, por andar em ambientes que você julga ruim, por se portar diferente de uma mulher que não seja "casta e do lar", se é que isso ainda existe de fato? Você que se ofende com a proporção que esse crime tomou ao comparar errôneamente com outros casos de mulheres "mais merecedoras" e que não tiveram tanto alarde, OH não existe isso, ninguém merece ser esuprada! Nem uma prostituta profissional! Por quê? Porque não quis! Não desejou que introduzissem um orgão ou objeto em algum orifício do seu corpo a FORÇA! Acho que está claro agora! 
Muitos homens ainda pensam que podem tomar a força aquilo que querem, que não aceitam "NÃO", esses podem se mudar pra Era Paleotítica, mas infelizmente ainda não inventaram uma máquina do tempo para jogá-los pro passado.
E você mulher que culpa sua própria semelhante provavelmente é alguém que nunca sofreu um ABUSO OU CONHECE ALGUÉM QUE TENHA SOFRIDO, mas ainda é tempo de mudar sua mentalidade e se colocar no lugar delas já que só ser solidária está difícil, pense que você tem mãe, ou tia, ou irmã, ou filha e ela será culpada pela sociedade ao sofrer essa devastação.
E mais, vocês homens que nos objetificam, CHEGA, eu não aturo, nem faço mais questão nem de fingir que não estou vendo você que posta fotos de bundas e seios, que tem uma postura sexsista e que ainda tem a cara de pau de dizer que é uma exagero nosso não gostar. Engraçado que não costumo ver pênis por aí, nem em propagandas, nem em fotos de grupo de whatsap, nem em rede sociais e você homem que está lendo e me chamando de chata é o primeiro a se incomodar se aparer a foto de um órgão sexual masculino na sua tela! Quem é hipócrita aqui?!
Em tempos de guerra há de se ser reticente! Que seja um exagero pra vocês, mas que não haja mais esse desrespeito com meu gênero, CHEGA! NÃO TEM NEM MAIS GRAÇA NENHUMA! RESPEITO! Sem assobios, sem fotos sexistas, sem machismo velado ou escancarado! Por mim, Por Todas!!