Meu irmão está de luto pela perda de um amigo /irmão inigualável e vê-lo sofrer me deixa de luto, pois quanto mais sei sobre o Alvaro, mais sinto pela perda de um anjo na vida de meu irmão, e o quanto ele fará falta. Me dá um pânico saber que a vida é tão efêmera e que a morte chega sem avisar podendo levar vidas tão preciosas pra mim como acontece neste momento com ele.
O Álvaro, eu não conhecia, mas pela descrição de meu irmão, era diferente, espiritualizado, bondoso e o adotou, mesmo sedo mais novo, era quem o aconselhava e ao mesmo tempo se espelhava nele, quem ele confiava sua própria casa e seus mais preciosos cuidados.
Fico feliz por ter amigos com os quais posso ser assim e que são assim comigo, e triste em refletir e saber que posso estudar 100 anos o Evangelho Segundo o Espiritismo que é a minha religião, ou a Bíblia, ou ouvir sábias palavras e assistir o sofrimento da perda de outras pessoas, que sei, que nunca estarei preparada para tal fatalidade. É um desabafo e uma autocrítica o que estou fazendo aqui, estudo sobre reencarnação e sigo a linha de raciocínio que estamos apenas em um mundo intermedário, que estamos de passagem e que nenhum sofrimento é por acaso, assim como nenhum amor dedicado é em vão, mas não posso afirmar que isto me torna mais sábia ao passar por tal fardo, sofro como qualquer leigo, choro, me entristeço, questiono este mundo tão cruel, onde as melhores pessoas são capazes de ser assassinadas por banalidades, me entristeço por não ser tão forte como gostaria, por de repente não ter sido a fortaleza que meu irmão precisava pra se apoiar e ao mesmo tempo fico feliz de sentir a dor dele e ele poder se sentir a vontade em demonstrar sua tristeza e revelar sua fraqueza tão humana e sentimento de impotência, de sua revolta pela forma revoltante com a qual seu amigo foi usurpado. Então, no fim, me resta orar para que seu espírito siga seu caminho e que a dor mundana não o aprisione ainda mais neste mundo que já não é mais dele e que o sofrimento se transforme em saudade, porque a tarefa do Álvaro em semear amor foi muito bem realizada, meu irmão ainda consegue sentir, e também eu que nem o conhecia.
Santo Agostinho
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.
O Álvaro, eu não conhecia, mas pela descrição de meu irmão, era diferente, espiritualizado, bondoso e o adotou, mesmo sedo mais novo, era quem o aconselhava e ao mesmo tempo se espelhava nele, quem ele confiava sua própria casa e seus mais preciosos cuidados.
Fico feliz por ter amigos com os quais posso ser assim e que são assim comigo, e triste em refletir e saber que posso estudar 100 anos o Evangelho Segundo o Espiritismo que é a minha religião, ou a Bíblia, ou ouvir sábias palavras e assistir o sofrimento da perda de outras pessoas, que sei, que nunca estarei preparada para tal fatalidade. É um desabafo e uma autocrítica o que estou fazendo aqui, estudo sobre reencarnação e sigo a linha de raciocínio que estamos apenas em um mundo intermedário, que estamos de passagem e que nenhum sofrimento é por acaso, assim como nenhum amor dedicado é em vão, mas não posso afirmar que isto me torna mais sábia ao passar por tal fardo, sofro como qualquer leigo, choro, me entristeço, questiono este mundo tão cruel, onde as melhores pessoas são capazes de ser assassinadas por banalidades, me entristeço por não ser tão forte como gostaria, por de repente não ter sido a fortaleza que meu irmão precisava pra se apoiar e ao mesmo tempo fico feliz de sentir a dor dele e ele poder se sentir a vontade em demonstrar sua tristeza e revelar sua fraqueza tão humana e sentimento de impotência, de sua revolta pela forma revoltante com a qual seu amigo foi usurpado. Então, no fim, me resta orar para que seu espírito siga seu caminho e que a dor mundana não o aprisione ainda mais neste mundo que já não é mais dele e que o sofrimento se transforme em saudade, porque a tarefa do Álvaro em semear amor foi muito bem realizada, meu irmão ainda consegue sentir, e também eu que nem o conhecia.
Santo Agostinho
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.