Mais um dia de luta.
Luto contra tudo que me paralisa, incapacita ou limita.
Luto contra mim mesma perdida na minha cabeça frustrada.
Tem dias que não dá pra manter a alegria, que tá difícil demais.
Tem dias que não quero ser forte, só quero chorar, só quero deixar que a dor de não poder controlar meu próprio corpo me possua.
Tem dias que não consigo vislumbrar uma saída, um futuro um progresso.
Juro que não estou conseguindo, não consigo pensar em nada.
Tantas coisas me motivam, desejo tanto crescer, por meu filho, minha família, por mim mesma.
Só não sei como sair do lugar, estou sem noreteio, estou.
O calor me bloqueia e ele chegou.
A vasodepressão aumenta, a pressão cai, insiste em ficar variando na casa dos 80/50.
Eu tremo, fraquejo, falho com os cuidados com meu filho.
Minha Disautonimia está presente.
Eu ausente.
Por que não costumo reclamar? Porquê revivo toda essa dor.
E só quero que ela pare para eu poder seguir.
Relatos do cotidiano, relações e pensamentos de uma mulher buscando "qualidade de vida", em meio aos obstáculos de portar uma enfermidade limitante e por vezes incapacitante.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Na Luta...
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