quinta-feira, 2 de maio de 2013

Só Queria 10% da sua Animação...



 



É assim, gente...


Essa é uma frase que tenho escutado de montão, como já dizia a XUXA, principalmente na academia, ambiente que tenho frequentado nos últimos dois meses, o corpo agradece e a mente, ainda mais.
Eu chego chegando com meu pen drive eclético, mas não adianta, pra animar a amiga aqui, só “baixa renda”, Funk, Sertanejão e até pagode, vejam só vocês, a roqueirinha de araque falando. É isso mesmo, pra amar, pensar, relaxar, me concentrar, tem de Bossa Nova a Metal, mas para malhar, ou melhor, TREINAR, segundo meu maridão, é o popularzão dançante mistura de ritmos, que em minha juventude já foi chamada, LAMBAERÓBICA.
Visualize a cena, todos num estúdio, foco personal, alto nível de concentração, a loirinha chega, põe sua PLAYLIST e malha, e dança, os dois ao mesmo tempo, na esteira, durante o exercício, com duas ou 10 pessoas presentes, comédia né? Tem gente que acha chato, tipo, “doem um fone de ouvido pra ela”, eu sei que pensam.
Só que passando a desinibição da galera malhadora, as músicas que antes podiam incomodar, agora fazem falta, com uma ou outra exceção, e aí de mim, aparecer sem elas, são frases comuns :
- Cadê? Ah leleke leke leke...é, eles cantam!
- Carol, ouvir isso dá vontade de VIVER!
- Todo mundo aqui sabe que você é 0200(louquinha).
Querem saber? Eu adoro, sou assim nas festas, nos bares, nos encontros com os amigos, efusiva, animada, desinibida, que dá canseira de ver, e não bebo.
Falo demais, danço demais, abraço demais, amo meus amigos demais e depois desligo, que nem o Coelhinho da Duracell quando a pilha acaba, lembram? Minha mãe costuma dizer que sou Boneca de Corda.
Pra explicar melhor, um MINI FLASHBACK.
Infância saudável, uma adolescência agitada e atlética. Pratiquei dança de todos os tipos, Ballet contemporâneo, Clássico, Jazz, Dança do ventre, Dança flamenca, Cigana, além de Teatro, Musculação, Atletismo, Ginástica Olímpica, coordenei o Ballet do colégio aos 15 anos com uma amiga e parceira, ajudava nas partes artísticas, era aluna aplicada, fazia inglês, capoeira e nesta mesma época entrei para uma equipe de Lambaeróbica para apresentações em aberturas de shows e com o tempo vieram convites para ensinar as coreografias do grupo que se tornou famosinho na região, cheguei a dar aulas em três academias e foi a melhor época da minha vida.
Ai começaram os desmaios, eu desligo, como tirada da tomada.
Quando desmaio, varia, às vezes é consciente, escuto tudo, mas não consigo responder, semiconsciente, escuto um pouco, não lembro, mas tenho noção de que estou desmaiada e inconsciente, o mais chato, leva a convulsão, me machuco, e não me lembro de quase nada, além de acordar lesada.
Estado atual, sem maiores quedas e convulsões. Uhull
Aprendi que eu não desligo ou perco energia, eu doo, porque tenho de sobra e obrigada pelas vibrações doadas, tenho recebido e feito bom uso da POSITIVIDADE emanada.
Bjus, Xau
Informativo:
A síncope neurocardiogênica, também chamada de neuromediada ou vasovagal, é definida como uma perda repentina e momentânea da consciência e do tônus postural, seguida da recuperação completa e espontânea, em poucos segundos. É a causa mais freqüente de síncope em pessoas jovens e aparentemente normais que, com a recorrência dos episódios de síncope, passam a apresentar restrições quanto às atividades de vida diária e profissional, devido à possibilidade de perda de consciência na realização das mesmas.
FONTE: http://www.relampa.org.br/detalhe_artigo.asp?id=123

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