É assim, gente...
Essa é uma frase que tenho escutado de montão, como já dizia
a XUXA, principalmente na academia, ambiente que tenho frequentado nos últimos
dois meses, o corpo agradece e a mente, ainda mais.
Eu chego chegando com meu pen drive eclético, mas não
adianta, pra animar a amiga aqui, só “baixa renda”, Funk, Sertanejão e até
pagode, vejam só vocês, a roqueirinha de araque falando. É isso mesmo, pra
amar, pensar, relaxar, me concentrar, tem de Bossa Nova a Metal, mas para
malhar, ou melhor, TREINAR, segundo meu maridão, é o popularzão dançante
mistura de ritmos, que em minha juventude já foi chamada, LAMBAERÓBICA.
Visualize a cena, todos num estúdio, foco personal, alto
nível de concentração, a loirinha chega, põe sua PLAYLIST e malha, e dança, os
dois ao mesmo tempo, na esteira, durante o exercício, com duas ou 10 pessoas
presentes, comédia né? Tem gente que acha chato, tipo, “doem um fone de ouvido
pra ela”, eu sei que pensam.
Só que passando a desinibição da galera malhadora, as
músicas que antes podiam incomodar, agora fazem falta, com uma ou outra
exceção, e aí de mim, aparecer sem elas, são frases comuns :
- Cadê? Ah leleke leke leke...é, eles cantam!
- Carol, ouvir isso dá vontade de VIVER!
- Todo mundo aqui sabe que você é 0200(louquinha).
Querem saber? Eu adoro, sou assim nas festas, nos bares, nos
encontros com os amigos, efusiva, animada, desinibida, que dá canseira de ver,
e não bebo.
Falo demais, danço demais, abraço demais, amo meus amigos demais
e depois desligo, que nem o Coelhinho da Duracell quando a pilha acaba,
lembram? Minha mãe costuma dizer que sou Boneca de Corda.
Pra explicar melhor, um MINI FLASHBACK.
Infância saudável, uma adolescência agitada e atlética.
Pratiquei dança de todos os tipos, Ballet contemporâneo, Clássico, Jazz, Dança
do ventre, Dança flamenca, Cigana, além de Teatro, Musculação, Atletismo,
Ginástica Olímpica, coordenei o Ballet do colégio aos 15 anos com uma amiga e
parceira, ajudava nas partes artísticas, era aluna aplicada, fazia inglês,
capoeira e nesta mesma época entrei para uma equipe de Lambaeróbica para
apresentações em aberturas de shows e com o tempo vieram convites para ensinar
as coreografias do grupo que se tornou famosinho na região, cheguei a dar aulas
em três academias e foi a melhor época da minha vida.
Ai começaram os desmaios, eu desligo, como tirada da tomada.
Quando desmaio, varia, às vezes é consciente, escuto tudo,
mas não consigo responder, semiconsciente, escuto um pouco, não lembro, mas
tenho noção de que estou desmaiada e inconsciente, o mais chato, leva a
convulsão, me machuco, e não me lembro de quase nada, além de acordar lesada.
Estado atual, sem maiores quedas e convulsões. Uhull
Aprendi que eu não desligo ou perco energia, eu doo, porque
tenho de sobra e obrigada pelas vibrações doadas, tenho recebido e feito bom
uso da POSITIVIDADE emanada.
Bjus, Xau
Informativo:
A síncope
neurocardiogênica, também chamada de neuromediada ou vasovagal, é definida
como uma perda repentina e momentânea da consciência e do tônus postural,
seguida da recuperação completa e espontânea, em poucos segundos. É a causa
mais freqüente de síncope em pessoas jovens e aparentemente normais que, com a
recorrência dos episódios de síncope, passam a apresentar restrições quanto às
atividades de vida diária e profissional, devido à possibilidade de perda de
consciência na realização das mesmas.
FONTE: http://www.relampa.org.br/detalhe_artigo.asp?id=123
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