sábado, 3 de agosto de 2013

Um Papo Filosófico




De todas as pessoas do mundo ninguém tem mais talento para te magoar que as pessoas que você mais ama, de todas as invejas, urucubacas e mau agouros, que Deus nos proteja, a gente reza, despacha, afoga ou queima, mas com as coisas delicadas que as pessoas amadas dizem de você, sobre você e com você principalmente, se forem verdade então, doem, e não tem nada mais doido que eu possa conhecer.
O mal de apertar a ferida, o jogar na cara suas frustrações. Eu, por excelência, sofro do medo de ter medo de viver tudo que eu possa fazer dentro dessa vida que me foi dada e isso traz cobranças imensas de nosso próprio inconsciente, tá pra existir alguém que te cobre mais que você mesmo, não é verdade?
Assim como alguém que te engane mais que sua própria sombra e te afaste mais da realidade que seus maiores medos, no fim lidar consigo mesmo é o pior.
Por praticar e me interessar por manifestações físicas decorrentes do mal das mentes inquietas, com medo, com manias, defendo que todo mundo precisa de terapia, mas fiquem à vontade para discordar.
A parada é dura, porque se você se descuida de uma mazela ela pode piorar e possibilitar o surgimento de outras, logo, por analogia, se você não cuida de suas limitações psíquicas, elas te limitam.
Se por um acaso você entrar em contato com um vírus feroz depois de uma pseudomelhoria seu corpo suscetível caí, assim como, se você entrar em contato com alguma situação, pessoa, discussão ou estresse que te relembre o quão frágil é o seu muro imaginário e subliminar de proteção de suas próprias frustrações, medos, neuras e transtornos, ele logo desmorona e de fato pode causar um dano muito maior do que o que você tentou consertar no início.
O consertar é na verdade tentar lidar, mudar o que se pode, e aceitar o que não, com fé em Deus ou na taba, mas principalmente em si mesmo, vamos fortalecer nossos “eus” os meus estão embaralhados e frágeis e os seus?

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