Tentando parar a natureza de ser agitada me encontro
despersonalizada, assistindo minha vida de fora, retorno ao início pra
encontrar migalhas deixadas propositalmente indicando um meio de voltar a ser o
que mais gostava.
O que mais gostava era minha audácia em rebater minhas
limitações com um FODA-SE bem grande, a maturidade me fez enxergar os males que
isso causou ao meu corpo e a mente dos que me amam e se preocupam comigo.
Só que se você deixar de se importar com o que sempre te motivou
tudo perde o sentido e prefiro o meu eu desbravador que o conciliador embora em
termos de preservação de meu aparelho corpal seja mais indicado.
Uma mente inquieta e ansiosa como a minha não consegue mesmo
tentando, abstrair seus desejos e quereres tão facilmente e quando abstraído
depois de certo tempo tudo se torna vazio e sem gosto.
A tentativa de ser eu agora é ser simplesmente eu, sem
comparações com as demais pessoas, mas me comparando com a Carol que sempre
quis ser.
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